quarta-feira, 15 de maio de 2013

Encontramos nossa Amesterdan


Quando finalmente encontramos um Eldorado das bicicletas no Brasil e que a magrela está presente na vida das pessoas de uma cidade, realizando deslocamentos urbanos para todos os lados, assim como gostamos de comentar nas redes sociais que um dia gostaríamos de ser iguais a algumas cidades da Europa, ai vem uma dessas matérias negativas para por tudo a perder. Não é de hoje que observa-se esse equívoco de alguns profissionais que desejam ver "certos assuntos" sendo ofertados como mercadoria em que, a má noticia é vendável. Imagino, que a cidade de pontal e seus 40 mil habitantes com 15 mil carros e 20 mil magrelas gostariam de ser lembrados por ter uma malha com toda a infra estrutura necessária para que as pessoas façam seus deslocamentos com segurança, que aonde quer que se vá na cidade haja paraciclos suficientes
para todos, que as linhas de ônibus permitam que o ciclista faça uso deste outro modal para chegar mais longe, que a saúde pública observe aqueles que andam diariamente de magrela tem uma saúde invejável e por consequência os gastos nessa área diminuem a cada ano. Mas, a bem da verdade não nos parece que a mídia de certos grupos estejam engajados em olhar com outra perspectiva o assunto, pois caso o contrário já começariam a matéria usando outra forma de chamar a atenção. Não é o excesso de bicicletas e a imprudência que causam transtornos, na verdade o que é o motivador de tudo isso é a falta de planejamento para que a cidade possa abrigar a quantidade de veículos de propulsão humana - leia-se Magrela. A iniciativa de emplacar as bicicletas é de um projeto de 2007, este que em seu texto não prevê se quer quem deverá ser responsável por sua  fiscalização, haja visto o planejamento mais elaborados quanto a educação dos usuários das magrelas. A idéia, acho interessante que seja aplicada, porém deve-se planejar como será feito, o processo poderia com certeza inciar mapeando-se o que seria necessário para que o ciclista dispusesse de locais específicos para transitar na cidade, criar processos eficientes para preparar o ciclista para cumprir com seus deveres, educar não só os usuários, mas também levar o aprendizado para a rede de escolas para que as crianças aprendam desde cedo os seus direitos e deveres como futuros ciclistas que serão. Enfim, para que possamos conseguir tudo isso e chamarmos Pontal de nossa Amesterdam, e ao invés de usar apelos negativos para aquilo que não conhecemos bem, poderíamos começar com um fragmento de texto que resolvi publicar na nossa fanpage que diz :

"...  é necessário mais força de vontade e visão sustentável do que grandes orçamentos para colocar em prática o uso de um transporte que está diretamente ligado à saúde, à educação e à cidadania do ser humano."

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